Verão NB#6

Se a tradição NB dizia que dia 14 era o dia oficial de abertura da Pedra do Urso, dia 20 sempre foi a abertura oficial de Corno de Bico, parabéns J.. As tradições podem já não ser o que eram, mas a dois dias do Equinócio os dados já estão lançados, neste estranho começo de época…

José A. Pantufa no magnífico مغاربي القلعة , Covão Cimeiro. Nesta boa foto de Pedro Rodrigues (mais uma) é impossível não reparar no rapaz com o dorsal 520. Está numa posição a dar segurança que poderia vir nos manuais de Bouldering: a sólida “A frame”, as mãos bem abertas e finalmente concentradíssimo, como diria P.F., no centro de gravidade do escalador. Não se pode pedir mais, é um privilégio escalar com pessoas assim.

16 Responses to Verão NB#6

  1. Pedro Rodrigues diz:

    Hoje era dia, nos bons velhos tempos, de beber um JB… Quanto ao 520, está na verdadeira posição de segurança… de discoteca. Volta rápido tripé, és o maior!

    Abraço a todos.

  2. crash pad dummy diz:

    Boa! Qual é o próximo, Sangilak Nannuraluk?

    Parabéns ao José, a.k.a. A(g).

  3. Pantufa diz:

    Não “boa” porque não queres voar…
    Esta foto foca-se num senhor em posição correcta de segurança e não num pequeno achievement, pois não foi ainda alcançado.
    Daqui a nada já se invertem os papeis.
    Para uma volta rápida do Filipe liguem o 760 520 520 para um regresso do J. liguem 760 209 209,(parabens), também podem participar no facebook clicando like.

    • nortebouldering diz:

      Desculpa Pantufa…também estás numa posição fantástica: a sólida blocagem a 90º, o pé esquerdo em hiper-extensão e a mão direita bem fechada na precária presa de mão direita.

  4. Texas diz:

    Toda a gente tem de aprender a dar segurança com corda mas, por alguma razão que me escapa, ninguém aprende a dar spot!

    Será que é assim tão fácil dar spot que não é preciso aprender?

    Até parece aquela estatística dos acidentes de automóvel… que diz que 90 % dos acidentes de viação acontecem a menos de 10 kms de casa, ou algo parecido… quando já estamos em terreno “fácil”…

    Aproveito a deixa e aproveito para deixar a sugestão para que publiquem um manual de boas práticas do spot, se para tanto chegar não o engenho e a arte mas o tempo e a paciência!

    Abraço

    • nortebouldering diz:

      Obrigado, Texas, por, justamente, colocares o “dedo na ferida”. Não é fácil dar spot, bem entenda-se, daí ter chamado a atenção para a posição do Filipe na foto. Exige atenção, colocação e alguma coragem e sensatez especialmente quando o escalador começa a passar digamos o nível da cabeça do “spoter”. É todo um programa e uma boa sugestão para um manual de boas práticas… Já agora, dar segurança com corda, bem, é uma coisa que é raro ver por aí nas falésias, o que se assiste, geralmente, é a uma blocagem do gri…

      • Texas diz:

        Acerca da arte de dar spot, lembrei-me de um artigo que tinha lido numa revista há uns anos, pelo que mergulhei no meu arquivo e, duas longas semanas depois, emergi agarrado a uma rock&ice que traz uma interessante peça sobre como dar spot em highballs. Entretanto, fiz uma busca e descobri o artigo na net, por isso aqui vai o link: http://www.issuu.com/rock-and-ice/docs/148. Encontra-se nas páginas 96 a 99.

        Abraço

      • nortebouldering diz:

        Caramba, isto é o que se pode chamar um comentário generoso, mais não se pode pedir. O artigo é excelente e dá imensas dicas e muitas reflexões sobre o “highballing”, definitivamente muito recomendável.
        Começa por definir, e bem, a “The 15 foot level” como marca do highball ou seja 4,5 metros mais coisa menos coisa.
        Destaco ainda as frases:
        “Highball bouldering, like highball drinking, can ruin your health” e “One spotter who knows His business is better than six slackers”.
        Cabeça fria e uma correcta avaliação das circunstâncias: terreno, perigos circundantes etc. são absolutamente necessários para que a coisa não acabe em desastre para o escalador e para o spotter. Quando no artigo se refere o míssil de 80 kg de carne que cai na nossa direcção não é brincadeira nenhuma.
        A inclinação do terreno é um aspecto primordial, a mais ligeira inclinação pode tornar ineficazes as melhores crashpad’s, sendo este o primeiro factor que deve se avaliado e remediado.
        Isto não são considerações teóricas, ainda há um mês na Serra da Estrela o Filipe Carvalho partiu o calcanhar, mesmo caindo em cima de duas “mondos”. Portanto, e mais uma vez, este artigo é uma excelente leitura quer de aprendizagem quer de reflexão sobre o estilo ético que pretendemos imprimir na nossa escalada porque “in the end , bouldering is just you”.
        Obrigado, mais uma vez.

    • Pedro Rodrigues diz:

      Bem observado! Outro aspecto importante, por vezes descurado, é a colocação, distribuição e orientação dos “crash pads”. No meu caso a tarefa está facilitada, pois tenho a mordomice de, na maioria das vezes, escalar com um dos melhores “cracheiros” dos arrabaldes, verdadeiro estratega nesse jogo de xadrez e autêntico sherpa a alombar colchões: o puto Pikolin. Não poderia também deixar de referir, para fazer jus à sua alcunha, o talento natural do Crash Pad Dummy para terraplanar as zonas de queda e ladrilhá-las com colchões.

      Isto pode parecer um preciosismo, a roçar a panasquice, mas a verdade é que ainda recentemente houve um exemplo próximo em que a boa colocação dos (poucos) “crashs” na zona de aterragem, resultou num mal menor (felizmente nada que um bocado de gesso não resolva). É que há blocos onde o segurador, a partir de certo ponto, não pode fazer muito mais do que orientar a queda. E nesses não sei quem passa mais medo…

  5. MC diz:

    O lado nBabugem da coisa:
    Muitos são os Escaladores que por vezes, por falta de informação divulgada ou menos atentos à imprensa excessivamente especializada (Nbabugem), que é este o caso, tornam-se desconhecedores do trabalho realizado por alguns escaladores da comunidade e entidades que lhe reconhecem o mérito.
    Na NBabugem de agosto, sairam dois artigos onde fala precisamente destes dois escaladores da foto e respectivas distinções realizadas por esta prestigiada revista.
    No artigo sobre o Sr. José A. Pantufa, intitulado “O Destupidificador Implacável”, este “filopetra” escreve sobre as suas teorias e definições de um assunto ainda poucas vezes reflectido pela comunidade que é a estupidificação de um passo ou linha.
    O Sr. que está a dar spot veste uma camisola 520 e não é por acaso. Depois de ter sido distinguido com o título de “Crasheiro Mor”, responsável por em ordem as crashs do Papa no estado do Vaticorno, a NBabugem decidiu atribuir-lhe o prémio de spoter do ano, onde recebeu como prémio um estágio de verão para aperfeiçoar a sua técnica com uma equipa de futebol americano.
    Quanto ao bloco em si, a NBabugem não quer descer tão “baixo” e por norma apenas comenta blocos acima do rio Douro.
    Quanto ao Sr. fotografo a NBabugem informa que o seu trajecto está cada vez mais a desviar do padrão definido e exigido pela mesma para as suas publicações.
    Os Senhores do dia 14 e dia 20 não necessitam de respeitar as tradições, apenas só as suas convicções.

  6. crash pad dummy diz:

    Boa! E vós sereis porventura o “rei das private jokes”, ou só “private”, talvez.

  7. Julio Braga diz:

    Podem confiar no 520, se for para encadear deixo à sua responsabilidade a minha segurança, e so penso em sair por cima o que faz toda a diferença entre ter sucesso ou fracasso
    Obrigado Filipe por todos os sucessos

    JB

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